domingo, 2 de junho de 2013

As piores coisas do mundo

Enxaqueca enche o saco! Incomoda sem fim;
Enjoo dá nojo até de gente, me deixa tonta, me embrulha.
Quando a gastrite ataca, desfaleço-me!
Dor de dente! Ah, quem nunca sentiu?
Mas sou forte. Não me entrego fácil.
Suporto até o fim, até não aguentar mais.
Mas sigo. Eu vou.
Não reclamo de fome
Nem do excesso de comida;
Recebo a febre, se vier. Espirro até o último dia do resfriado.
Aceito até benzetacil!
Dramin é fraco. Prefiro Plasil.
Pode tirar o meu sangue, se minha veia encontrar.
Me fure quantas vezes precisar, até me medicar.
Conto gota por gota desse soro de mil litros.
Hidrata-me!
E eu até me desidrato, porque emagrece.
Suporto tudo, deu pra entender?
Porém, a dor que mais dói, a ferida que só me destrói é a certeza de saber que não faço falta na vida de ninguém!

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