quinta-feira, 5 de abril de 2012
Hoje
Sigo.
Como quem nada quer, como que nada tem.
Chorando às vezes, lamentando de nada, sorrindo pra poucos.
Eu simplesmente sigo.
Para lugar nenhum, sem destino certo ou norte.
Espero.
Uma simples ligação, uma mensagem qualquer.
À espera da volta, do recomeço, do sim.
Eu simplesmente espero.
Aqui, anestesiada, sem reação qualquer.
Sinto.
Quando ouço sua voz, vejo seu rosto, lembro das suas mãos.
Sinto seu cheiro exalando de um qualquer.
Um anônimo te traz de volta.
Ocupa espaço, toma conta, me devora...
Eu simplesmente sinto.
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