Quadros de corpos entrelaçados.
Um rosto em forma de estátua nua.
Fotografias espalhadas pelo chão.
Retratos que contam casos e descasos.
Exposta!
Como quem nada espera.
Como que deseja uma resposta...
Um sim num dia chuvoso.
Ou um não, um adeus doloroso.
Exposta como um osso quebrado.
Sinto-me doída, machucada, com vergonha.
Obras de arte não podem ter vergonha nem medo.
Eu tenho medo!
Medo dos olhares acusadores, julgadores...
Medo das críticas por tanta exposição.
Sou uma galeria de arte
Vivo em plena exposição!
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