segunda-feira, 30 de abril de 2012

Tudo novo (de novo)


Mar de rosas e furacão.
Desespero e perdão.
Altos e baixos...
Novamente, outro caso, de novo assim.
Acalma, coração...


sábado, 28 de abril de 2012

Você

 (w)


Provoca.
Me faz sentir as melhores sensações quando me toca.
E no calor das suas mãos,
me dou inteira pra você.
Sintonia.
Fogo intenso, uma grande folia.
Me beija, me morde, me arranha o queixo.
Me aperta sem vergonha e sem medo.
Eu  me entrego e sinto.


quinta-feira, 26 de abril de 2012

Abraço


O melhor de todos os abraços.
Daqueles de dar inveja.
Me fez perder o compasso.
Me dei assim de bandeja...
E quando me olha tão puro,
me entrego assim tão fácil e sinto.
Amo o seu cheiro e seu jeito.
Desejo...
Sempre e tanto! 

(w)




































segunda-feira, 23 de abril de 2012

Vai


Te deixo ir.
Vai... Pode sair.
Deixe o meu coração e desocupe a vaga.
Já era tempo, meu irmão. Não atrapalha!
Decidi que não decidirei nada mais por você.
Se é para ser assim, então te deixo ser.
 De hoje em diante não te escreverei mais.
Teu gosto agora é amargo.
Não me deixa em paz.
Vai...

Fato: Tudo passa


E você pensa que nunca, nunquinha, nunca mesmo vai se apaixonar outra vez... De repente, o amor invade o coração e faz toda e qualquer desilusão desaparecer. E é tão bom. Esse começo de recomeço é  lindo!  Hoje vejo que ainda sou capaz de amar... Muito! Viva, Luana. Viva! 

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Paixão

Esta música faz a leitura do meu coração...
E se hoje estou assim, amanhã talvez saia dessa ou não.
Espero não mais esperar.
E te amando sempre e tanto
desejo para sempre ficar! =) 


(...) Tens um não sei que de paraíso
E o corpo mais preciso
Que o mais lindo dos mortais.
Tens uma beleza infinita
E a boca mais bonita
Que a minha já tocou.

terça-feira, 17 de abril de 2012

(rEs) PiRe



(Res) pire!
Olhe pra frente... Siga em frente.
Sempre!
Não escuta.
Finja que é surda.
Ignore.
Do outro lado da linha
existe apenas um galinha!
Não esquenta.
Aguenta!
Tanta coisa já passou e você ficou nessa.
Desamarra essa cara e vai ser feliz à beça.

Sonho?


Chorei.
Ao rever teu rosto e
sentir novamente aquele gosto,
eu simplesmente chorei!
Desesperada...
Chorei mais alto, mais intenso.
Chorei pra você me ver...
E viu. E não ligou, nem riu.
Apenas passou e saiu.

sábado, 14 de abril de 2012

Inacreditável

Ainda mexe.
Se não mexe, revira.
E embrulha meu estômago.
Não só ele, mas me embrulha toda.
Assim mesmo, de presente para você.
É só olhar para reviver  tudo outra vez.
Sentir as mesmas dores, aquele mesmo soco na barriga.
E arrepio!
Do dedão do pé até a ponta mais dupla do meu cabelo.
É estranho!
Machuca... Muito, ainda.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Tão vivo


E ele continua vivo.Vivo e nítido com aquela carinha amassada de todas as manhãs. Seguimos com nosso diálogo interior. Explico sobre o que penso e ele tenta pensar o que escuta. Não entende. Não adianta, ele não consegue entender os meus motivos de ficar triste. Me pergunta, pela milésima vez, o por quê dessa melancolia ancorada. Nem eu sei dizer o real motivo de tê-la comigo. Talvez tenha nascido assim, com essa necessidade de ser mais. Ser mais feliz, mais amada, mais eu. As migalhas que ele me oferece, mesmo em encontros imaginários, não nutrem mais esta relação estranha. E mesmo quando estávamos tão perto, não parecia real. Há pessoas que sugam o melhor que você tem. E ele... Ah, ele arranca até os meus piores sentimentos. Desperta do amor mais sereno ao ódio fatal. E nesse jogo de altos e baixos, sinto-me cada vez mais viciada. Aceito os desencontros sem reclamar. Ele continua tão vivo...

domingo, 8 de abril de 2012

Domingo

Como outro qualquer.
Ou não.
Hoje o dia foi mais belo, recheado de ilusão.
Não vi o dia clarear,
tampouco se esvair.
Passei o dia a amar.
Eu sei mesmo é mentir.
Enganei dois corações,
parti olhares e fugi.
Vivi o outro lado do sofrimento.
Por um dia, me tornei algoz.
Ri do amor tão perfeito.
Sambei na paixão feroz!
A dor do outro foi tamanha
que acordei com um tapa.
Deus me livre ser assim!
Ser sem dor, ser estaca.

Olhos de ressaca


Como Capitu.
Acordo e sigo os meu dias com esse olhar perdido.
Amor e ódio misturados na íris escura.
Olhar de um ser desiludido.
De quem vive sempre nessa procura.
De algo ou alguém distante.
Sinto falta e choro a todo instante.
Sigo serena para não ficar.
Acho graça do esquisito.
 Me entristeço para não amar.
Me isolo.
E só, vejo como é bom ser dois.
E que mesmo sendo um,
deixo a vida pra depois.


sábado, 7 de abril de 2012

Chico e eu


Minha primeira experiência com Chico Buarque foi no ensino fundamental, numa aula de literatura. Lembro como se fosse hoje a professora entregando as folhas do exercício com uma letra de música para analisar. Tenho para mim que aquela professora vivia uma fase de volta por cima e precisava externar isso. Olhos nos Olhos então me tocou logo na primeira estrofe. Li aquela música, como quem vê o próprio rosto no espelho. Devia ter 11 ou 12 anos e não sabia nada sobre sofrer por amor ou levantar depois de uma rejeição. Mas aquela música me tocou e talvez tenha me preparado para este momento em que vivo agora. Copiei a letra dezenas de vezes, colei no caderno e lia diariamente, como um mantra. Hoje, ouço Olhos nos Olhos diariamente. Esta música se transformou na trilha sonora da minha vida. Vale postar este poema lindo. Então, leia, releia e interprete cada palavra que Chico escreveu. Este homem tão essencial, com alma de mulher.

Quando você me deixou, meu bem,
Me disse pra ser feliz e passar bem.
Quis morrer de ciúme, quase enlouqueci,
Mas depois, como era de costume, obedeci.

Quando você me quiser rever
Já vai me encontrar refeita, pode crer.
Olhos nos olhos,
Quero ver o que você faz
Ao sentir que sem você eu passo bem demais

E que venho até remoçando,
Me pego cantando, sem mais, nem por quê.
Tantas águas rolaram,
Quantos homens me amaram
Bem mais e melhor que você.

Quando talvez precisar de mim,
Cê sabe que a casa é sempre sua, venha sim.
Olhos nos olhos,
Quero ver o que você diz.
Quero ver como suporta me ver tão feliz.

José





Quem é você, José?
Das pernas compridas e calças coladas.
Das sobrancelhas bem feitas, das unhas cortadas.
Sorriso fácil de se dar.

Quem é você, José?
Que insiste em me evitar.
Que se faz de indiferente e não quer me procurar.
Que ignora o meu nome, diz que nunca me amou e que nunca vai amar...

Quem é você?
José, sua cabeça é de mulher.
Complexa e indecisa.
Ninguém consegue entender.

Quem é você, José?
Tens um coração de ouro.
Fala contra quem é tolo.
 José, você é de matar!

Ah, José!
Esse sotaque carregado.
Esse topete todo errado,
que você não cansa de arrumar.

José, você me faz rir.
Mesmo correndo, fugindo de quem te gosta.
Você não quer me ver partir.
Quem é você, José? 

Ah, essas pernas...

Já foram sem pressa
Rápidas, dispostas a acompanhar teus passos...
E para não perder o compasso,
te idolatraram à beça.
Eram tuas...
Pernas hoje cansadas de correr.
Solitárias é o que são!
Não querem mais sofrer.
 

Anormal

Acho que não sou deste mundo. Talvez eu esteja aqui por engano ou mesmo pelo acaso do destino. Não é possível que o ser humano seja tão frio a ponto de simplesmente ignorar determinadas situações. Nasci com essa necessidade de expressar diariamente meus sentimentos e minhas mais vergonhosas aflições. Não tem jeito, eu sou assim e ninguém muda. O que não consigo entender é como pode existir um coração tão oco, tão cheio de nada. O meu, pobre coitado, vive até demais. Chora, canta, ama, se apaixona, fica magoado. Agora uma coisa que ele não consegue mesmo é ficar parado. Meu coração não foi feito para emoções sem graça. Sou anormal, então? É bem provável. Talvez seja a única a pensar, agir e viver desse jeito.

Ontem, assisti a um documentário sobre Chico Buarque. Ele tão humilde disse: "Dizem que sou conhecedor da alma feminina. Não concordo. Talvez eu seja o homem que menos conheça a alma das mulheres.(...) A mulher, quando age de forma cruel, agiu por ter suas razões femininas. Eu vejo assim. As atitudes das mulheres serão sempre diferentes e isso acontece por alguma razão que eu ainda não entendo. Sempre relevo ações feitas pelas mulheres".

Ps.: Ah, se todos os homens pensassem como Chico....

Insistência


Eu continuo tentando qualquer reaproximação e você insiste na repulsa de sentimentos. E mesmo de longe e sem falar uma só palavra, você tem essa capacidade de me destruir inteira. Sinto o frio da sua indiferença mesmo a quilômetros de distância. E como a liberdade de expressão é um direito meu, escrevo aqui neste espaço fragmentos do que acredito ser verdadeiro. Às vezes sinto-me atraída a escrever sobre melancolias, e assim eu sigo. Mas também há dias em que tento ficar feliz e não consigo. E eu simplesmente escrevo e transcrevo palavras bagunçadas que moram no meu coração. As frases vão se formando como num quebra-cabeça. Por mais que eu saiba que você tenta interpretar o que exponho aqui, não escrevo todas as coisas pra você. Vivo tantas situações desastrosas que as transformo em desabafos. E quando eu falo de amor ou de paixões, elas não te pertencem mais. São todas minhas, acredite. Demorei a aceitar que o que  eu sentia por você não era amor e nunca será. Admiração talvez seja a palavra certa para expressar o que sinto por você. Admiro de longe e não mais sigo seus passos. Respeito sua resistência em sempre me negar. Negue! Isso prova que todas as palavras ditas um dia por você foram mentirosas. Por alguma razão você mentiu. E eu respeito isso. Quem é que nunca mentiu um dia? Minha consideração por você é tão grande que nada que você faça me fará deixar de te admirar. Hoje você não mora mais no espaço das paixões ou amores impossíveis. Você tem morada no lugar mais seguro do meu coração. Lá, há um chão firme e um teto confiável. A estrutura é forte e terremoto algum consegue destruir. Pra você, a porta sempre estará aberta. Quando sentir-se preparado te direi: Seja bem-vindo! A casa é sua.

O contrário do amor



Não é o ódio, nem a raiva, muito menos a ira.
O contrário do amor é a indiferença.
Ela não exige esforço algum.
Ela não tem cor.
É insossa, como comida sem tempero.
Ser indiferente é não se importar com absolutamente nada do outro.
É viver tranquilamente sem lembrar ou imaginar o que a pessoa está fazendo.
Ela pode ter ido pra China ou sobrevivido a uma queda de avião.
Não importa.
A indiferença simplesmente não se importa com nada!

Sem lágrimas



Como quem perdeu um parente.
Sem ânimo de levantar da cama.
Vivo assim, simplesmente.
Outro dia, nova angústia.
Novas farpas, estilhaços no chão...
Um coração sangrando.
Manchas de sangue na mão.
Sofro.
Não consigo chorar e sofro.
Talvez meu choro seja silencioso, sem lágrimas.
Choro por dentro, choro com o sangue bombeado pelo coração.
E se sumir resolvesse,
fugiria na certa.
Para um lugar distante e solitário.
Lugar em que eu escutasse apenas o soluço dos meus dias monocromáticos.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Exposição

Uma galeria de arte ao ar livre.
Quadros de corpos entrelaçados.
Um rosto em forma de estátua nua.
Fotografias espalhadas pelo chão.
Retratos que contam casos e descasos.
Exposta!
Como quem nada espera.
Como que deseja uma resposta...
Um sim num dia chuvoso.
Ou um não, um adeus doloroso.
Exposta como um osso quebrado.
Sinto-me doída, machucada, com vergonha.
Obras de arte não podem ter vergonha nem medo.
Eu tenho medo!
Medo dos olhares acusadores, julgadores...
Medo das críticas por tanta exposição.
Sou uma galeria de arte
Vivo em plena exposição!

Horas intermináveis



Sem neurônios para ler Dallari, Descartes, Platão ou qualquer outro pensador. São sete diferentes assuntos que vão ficar para depois. Não tenho o mínimo de condições de ler, fixar frases, transcrevê-las. Sexta-feira da paixão sem paixão. Como pode? Está mais para quarta de cinzas. Ou mesmo uma terça-feira cinza - todas são assim, sem graça. Dormi um pouco à tarde e não sonhei. Se sonhei, não recordo absolutamente de nenhum flash ilusório. E neste calor infernal, decido escrever mais. Apesar das palavras tão desconexas, uma só palavra mudaria meu astral tão precário. Eu deveria ter ficado quieta, no meu silêncio. Mas intensa como sou tive de dar o ar da graça e destruir todo meu plano orgulhoso. Pobre ingenuidade! Ô cegueira sem cura! Tudo está bem claro, explícito, escancarado... Não consigo enxergar, não quero ver.

Esconda-se

Correr para qualquer lado.
Encontrar um caminho só meu.
Chorar baixinho, no escuro, no breu.
Me perder...
Novamente me sinto minúscula.
Envergonhada por tudo.
E a culpa é só minha.
Decepcionada por não estar curada - ainda.
Me afeta, machuca, fere perene.
 

Coisas de mãe

Cuida, cuida, cuida e protege.
Fala, fala, fala e protege.
Grita, grita, grita e protege outra vez.
Todas são assim, eu sei.
Você fala e eu não entendo.
Grita, mas não quero escutar.
Reclama e eu entro em crise.
Eu só quero viver.
E você quer cuidar...

Morrer de amor

 
E morro pouco a pouco.
De amor...
Sem mais.

De tanto amor


Me perdi de tanto amor. Ah! Eu enlouqueci. Ninguém podia amar assim, e eu amei. E devo confessar... Aí foi que eu errei...

 Estou assim...
Reticente, saudosa e um tanto triste.
Me impressiona essa sua frieza e a capacidade de me machucar, mesmo de longe.
Estou chocada com tamanha falta de consideração.

Palavra que corta





Letras fazem motim e ferem.
Cortam, massacram, agridem.
Dói.
Uma única frase capaz de acabar com meu mundo.
Felicidade foi embora - por pouco tempo.
O dia está tão lindo, tão convidativo, tão safado.
E eu, como estou?
Gelo por dentro.
Neve suja de sangue.
Dor...

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Sábados

Despida de qualquer adereço. Cara lavada, pés descalços, camisola da vovó. Cabelos ainda úmidos do banho de quase 20 minutos e com um certo despeito por quem está se preparando para sair. Sábados deveriam ser excluídos do calendário dos solteiros. Afinal de contas, para quê mesmo foram feitos, se não para um casal feliz?  E falando em casal, confesso que detesto casais apaixonados - despeito, novamente. Essa coisa de diminutivo, apelidos ridículos e exposição exagerada de afetos incomodam. Hoje um amigo disse que queria a sorte de um amor tranquilo, citando uma música - não lembro o cantor. Ou você escolhe amar, ou decide pela tranquilidade; e a sorte, meu caro, não entra neste contexto. Amor e sorte são inimigos mortais. Quando um chega, o outro - obrigatoriamente precisa sair. Desculpe, Rita Lee, mas amor não é sorte. Amor é consequência. Talvez uma palavra sem significado que convença. É preciso senti-lo para definir qualquer característica deste sentimento. E eu me pergunto: Seria alguém capaz de me amar do jeito que me encontro? Estou crua. Nenhum tempero me destaca. Eu - como nunca antes exposta. Tenho medo. Assustada, durmo.

Mais feliz

Novos abraços, afago, carinho necessário.
Beijo de manhã, à tarde, de madrugada, de meia em meia hora.
Gargalhadas!
Mãos nas mãos...
Mãos na cintura!
Loucura...
Atenção e sinceridade.
É tudo que preciso para ser feliz de verdade!

Para começar o dia



Um bom dia seu mudaria tudo. Deixaria esse dia tão cinza com as cores do arco-íris. Faria nascer flores nessa terra tão seca do cerrado. No meu coração então, ai ai... E pensar que tive tudo isso um dia. Era feliz, mas provocava tristeza e isso te irritava. Mas no final, sempre acabávamos com os desentendimentos antes do dia ir embora. Nunca passamos um dia inteiro brigados. E eu - sempre e unicamente eu -  atropelava meu orgulho e te pedia perdão. Você sempre me perdoava com uma voz manhosa e com aquele sorriso faceiro. Éramos estranhos, mas a gente se entendia bem.  Quando voltei das férias tive uma crise de ciúmes. Pirei. Fiquei extremamente irritada e sumi - como sempre faço. E você sempre dizia que eu soltava a bomba e desaparecia. Mas, por favor, entenda: Talvez essa minha fuga seja uma maneira de escapar, de me esconder dos meus medos.

A espera


Palpites do coração.
Sem qualquer maldade
Criou coragem e desistiu.
Desistiu de ter orgulho e cedeu.
Agora sofre de agonia constante.
Diferentemente de outro tempo, hoje sofre feliz.
É possível sofrer feliz?
Talvez.
Espera! Espera primeiro e te acalma, coração!
Você já passou por isso e sabe bem o caminho.
Então viva!
Espera e apenas viva!

Eu chorei - 21/11/2011

De repente lembrei.
Na calada da noite chorei.
Um pranto tímido.
Sem grito, só um gemido.

De quem já não consegue esconder.
Viver é sacrifício!
Como se a vida fosse ofício
de alguém que não sabe perder.

Joguei-me no silêncio de dor.
Um sorriso alivia o rancor.
Dá guarida pro coração sem lar.

E mesmo que fosse diferente...
Quem magoa não sente.
Minha vida é só chorar!

Sem amor - 21/11/2011


 Você foi tudo pra mim.
E eu, o que fui pra você?
Nada!
Mentiras são mentiras.
Palavras enganadoras demais. 
Vazias palavras sem paz.
Mais machucam que fazem bem.
Fere-se na vida quem as tem.
Cura-se quem abre o coração.
Esquece toda mentira,
e foge da ilusão.
Pungir... Talvez seja assim.
Quem não ama fere.
Quem não gosta repele.

Coisas pequenas

Mãos dadas, olhos que conversam, sintonia...
Abraço com vontade, beijo de verdade, música.
Simplicidades tão raras e tão caras também! 
Pequenas gentilezas, como perguntar um gosto meu.
Sentir-se inteiro, mesmo faltando uma parte ou um alguém.
Voz que acalma um turbilhão de emoções.
 

 

Hoje




Sigo.
Como quem nada quer, como que nada tem.
Chorando às vezes, lamentando de nada, sorrindo pra poucos.
Eu simplesmente sigo.
Para lugar nenhum, sem destino certo ou norte.
Espero.
Uma simples ligação, uma mensagem qualquer.
À espera da volta, do recomeço, do sim.
Eu simplesmente espero.
Aqui, anestesiada, sem reação qualquer.
Sinto.
Quando ouço sua voz, vejo seu rosto, lembro das suas mãos.
Sinto seu cheiro exalando de um qualquer.
Um anônimo te traz de volta.
Ocupa espaço, toma conta, me devora...
Eu simplesmente sinto.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Abril

Abril de novidades.
Lembranças boas do ano que passou.
Turbilhão de verdades...
Existe!
Ainda existe e está adormecido.
Aquele amor,
Aquela dor...
Aquele tudo ainda está aqui.
Ainda mexe, remexe, revira.
Dá nó na garganta.
Ânsia de vômito, repulsa, rejeição...
Quer sair pra nunca mais.
E quanto mais deseja,
vai ficando para sempre.