Guardo o limoeiro, a mangueira, o abacateiro, a goiabeira.... Tínhamos uma salada de frutas no quintal.
Terra fértil, regada com a base- não muito sólida- da nossa família. Sim, éramos uma família como tantas outras por aí.
A gente brigava, mas logo todo mundo se entendia. Eu passava as tardes num galho da goiabeira- que hoje já não existe mais.
Mamãe fazia polpa com as goiabas tão suculentas! Doces, suco, torta.... Hummmm! Cheguei a pensar assim um dia: ' Como pode alguém gostar tanto de goiaba?'
E os abacates? Como eram deliciosos! Saudade sem fim de uma infância pura, com contato direto com a natureza.
Hoje só sobrou o limoeiro e um pé de algodão. A família também não existe mais. A casa está abandonada, sem vida ou qualquer lembrança de que ali a felicidade morou um dia.
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