Me parto. Reparto-me em pedaços que nem eu consigo contar. Porque é preciso nascer ou simplesmente renascer para a vida.
O que vejo da janela é uma chuva de paisagens. É difícil escolher fazer parte de alguma delas ou continuar presa a essa moldura velha.
Hoje escolho ser o pintor da nova tela. Serei a paisagem que eu pintar. A moldura? Pouco importa. Só me interessa sair dessa exposição sem visitante. O museu está abandonado e só me dei conta disso agora.
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