sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Saber lembrar


É na correria de todo dia
Que sigo os números, as cores, os rastros...
Vejo teu rosto em qualquer canto
Ouço bem alto o som dos teus passos
E em qualquer rosto estranho
Te vejo mais vivo que nunca
Te sinto perto e também longe
Sinto uma saudade absurda
Feridas insistentes
Marcas profundas!
Dor latente
Doença imunda
Confusão armada pelas artimanhas do coração
Alma abandonada
Reprimida com tantos NÃOs



Nenhum comentário:

Postar um comentário