quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Lembranças

Pelas manhãs frias
Daquele tempo
Pelos que me dizias
A todo momento
Estou aqui!
Com olhar medonho, talvez
Pensando em devaneios
Nessa minha insensatez
Procurando uma palavra de encaixe
Revirando a memória
Talvez eu ache...
Uma explicação ou um motivo se quer
Alguma coisa perdida na história
Um momento qualquer
Pra me alimentar de qualquer esperança
De um sim, numa longa dança
Ou de um não, abafado pela paixão
Calada, sigo sozinha
Enfrentando pesadelos
Dessa vida só minha
Assistindo de camarote o tempo nos apagando
Deixando para trás
Todo aquele novo encanto
Firme, continuo calada
Às vezes quase engasgo com tantas palavras
Tem dias que necessito gritar
Sozinha, desesperadamente só
Mas prefiro calar...
Deixar abafado o oculto
Jamais revelar
Aquilo que somente você e eu sabemos

Nenhum comentário:

Postar um comentário