domingo, 28 de julho de 2013

Mosaico de gente


Já vivi sem orgulho e me arrastei como um bicho no chão. Mas aí eu aprendi e ganhei asas. Voei! Voei alto e longe. Não sofro da doença de Chagas, mas meu coração é gigantesco! Amo e desamo com facilidade. Vivo extremada. Ou gosto muito ou sinto nada. Aprendi a perdoar. Depois de tantos erros -  e continuo errando - aprendi a me perdoar. Porque a gente erra mesmo. A gente se ilude, se humilha, se engana, se mete em encrenca e se envergonha. A gente vive! Entenda assim. Não me envergonho de sentir, viver, de amar à flor da pele. Já me apaixonei por covinhas, por sorrisos, por sotaques... Óbvio que o conjunto conta e conta muito. Mas me apaixono mesmo é por detalhes. Me encanto com manias, jeitos, trejeitos que recebe, que percebo no outro. Sou como um mosaico, são pequenas porções que me completam.

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