segunda-feira, 29 de julho de 2013

Barba 2



Exibiu-se no instagram. 
Ela estranhou a ausência de pêlos, mas gostou do rosto liso.
Ele a ignorou. 
Ela entendeu e partiu. Foi fazer companhia aos pêlos deixados para trás.
O amor? Desceu pelo ralo.

domingo, 28 de julho de 2013

Erros


Errei. Sim, errei quando decidi te conhecer.
Errei porque gostei de você logo de cara.
Você errou meu nome e eu achei estranho, mas ignorei a falha.
Errei porque gostei da sua camisa azul, assim como a minha.
Errei porque você me abraçou naquele estacionamento e eu achei aquilo incrível.
Achei tão bonito quando olhou um quadro da Torre Eiffel e disse: "É exatamente assim..."
Te respondi com um longo silêncio.
Afinal, eu ia falar o quê da cidade luz?
Nunca fui a Paris.
Eu só errei com você.
Errei quando fiquei muda - mais uma vez - ao te ver gesticular com as mãos. Gostei das suas mãos, apesar delas terem quebrado a taça de vinho.
Você me olhou envergonhado e eu disse: "Relaxa!"
Mas na verdade eu queria mesmo era rir de você.
Errei mais uma vez quando continuei gostando da sua camisa azul, agora com toques de vinho... rss
E você me deu um beijo em frente à Torre Eiffel, com gosto e manchas daquele vinho tinto.
Errei porque gravei todos esses erros que cometi com você.

Se



Talvez se eu dissesse
Se você quisesse
E eu pudesse te encontrar
Quem sabe eu saberia
E talvez você diria
Por um instante eu estaria
Mas seu eu não sei, quem saberá?

Barba

A ausência de pelos no teu rosto gritou: "Ei, ele desistiu de você!"

Mosaico de gente


Já vivi sem orgulho e me arrastei como um bicho no chão. Mas aí eu aprendi e ganhei asas. Voei! Voei alto e longe. Não sofro da doença de Chagas, mas meu coração é gigantesco! Amo e desamo com facilidade. Vivo extremada. Ou gosto muito ou sinto nada. Aprendi a perdoar. Depois de tantos erros -  e continuo errando - aprendi a me perdoar. Porque a gente erra mesmo. A gente se ilude, se humilha, se engana, se mete em encrenca e se envergonha. A gente vive! Entenda assim. Não me envergonho de sentir, viver, de amar à flor da pele. Já me apaixonei por covinhas, por sorrisos, por sotaques... Óbvio que o conjunto conta e conta muito. Mas me apaixono mesmo é por detalhes. Me encanto com manias, jeitos, trejeitos que recebe, que percebo no outro. Sou como um mosaico, são pequenas porções que me completam.

À moda antiga


Definitivamente, cansei de bancar a moderninha. Essa coisa de não ter namorado nem mesmo um ficante fixo já deu. Minhas ideias são descoladas, mas meu coração está preso à minha caixa torácica. Pulsa, bate amarrado em meio a tantas terminações nervosas. Não entendo como alguém pode beijar sem sentir nada. Beijo é entrega. Claro, quando ambos compartilham da mesma sintonia. Não adianta posar de moderna sendo que minha alma grita pelo amor retrô. Sim, aquele amor que troca olhares, do namoro no sofá, da espera na janela. Ok, isso é raro. Mas quer saber? É exatamente isso que espero.

sábado, 27 de julho de 2013

Sábado triste



Meu peito hoje é só tristeza.  Segurei o choro a semana inteira,  mas hoje me permito chorar. Não costumo guardar angústias.  O choro limpa a alma e acalma o coração.  Não vou me lamentar o resto do ano,  ainda estamos em julho. Talvez eu continue triste pelas próximas semanas.  Mas esta é a vida.  É barra!  Vivo construindo castelos para de longe observar a queda do grande palácio.  Hoje quem desaba sou eu. Depois,  junto os cacos e recomeço.  Continuo porque não posso deixar de acreditar em finais felizes.  Não posso crer que o pra sempre não existe.  Vá,  sei que encontrou o seu castelo. Fico feliz,  de coração.  Não há nada melhor que o prazer do encontro. Viva intensamente!  Minha hora também vai chegar. Vou esperar.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

'Vida voa e o tempo é outro já!'

Porque a gente precisa ir... Machuca,  não tenha dúvida.  Mas a vida é espelho. Só reflete o que colocamos à sua frente.  Tão simples e complicado ao mesmo tempo. Sigo,  apenas.

terça-feira, 23 de julho de 2013

Odeio reticências

Já disse uma vez e volto a repetir: sou exclamação, interrogação, ponto final. Vai contra minha natureza ser reticências. Também não levo jeito para vírgulas. Posso ser no máximo um ponto e vírgula. Nasci para ser completa, ter intensidade, sentir com profundidade. Por mais banal que qualquer emoçãozinha possa parecer, gosto mesmo é de viver e sentir à flor da pele.
Hoje não vou fazer um poema, escrever uma crônica, não sai se quer um conto. Deixo apenas essa observação, mais parecida e chamada de desabafo.
Estou triste e isso basta por hoje.
Sem mais.


quarta-feira, 10 de julho de 2013

Triste realidade

Resumo da minha vida amorosa: feio ou burro; Interessante: gay ou casado ou casado gay. Como diria a cantora Kátia cega, não está sendo fácil.

terça-feira, 9 de julho de 2013

Uma pequena observação

Já sofro de drama agudo e me acabo nessa saudade sem fim. Acordo transbordando melancolia. Sinto falta,  sinto tanto... E de tanto sentir,  sinto muito.  Uma pena eu sentir em demasia por alguém que há tempos não sente nem pena de si.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Amor


Como é boa a sensação de imaginar os sonhos e pesadelos da pessoa amada. Sim, amada. Falo de um amor genuíno, natural de todo ser humano. As pessoas se assustam com a palavra amor, acham que amor só tem a ver com casamento, coisa séria. Só que amor não é sentimento. Acho equivocado comparar ou medir amor e paixão. Amar é querer bem, sentir-se à vontade, rir junto, compartilhar segredos, essas coisas de gente normal. Digo que amo e amo mesmo. Não preciso pensar num "...felizes para  sempre". Simples assim.  Amar é ser intenso.  É viver o presente de forma completa. Sendo assim,  amo mesmo. Amo porque quando estou como ele vivo o presente. Amo porque ele é meu presente. Me dou de presente e vivo o instante intensamente. Viver a profundidade me faz presente.

Juan

Você me visita em sonho sempre que me sinto só.
Me acompanha incansavelmente...
Parece que estou te vendo inquieto,
Agitado, irritado, querendo me falar:
"Não faça assim! " ou talvez,  "Ô mãe,  olha o que a Luana ta dizendo...".
Sinto sua falta.
Você deve saber como é ruim não te ter pra me proteger de perto.
Me visite mais.
Agora sou sua irmã mais velha...
Mas eu sei,  pra você ainda sou  aquela adolescente que adorava mexer nos seus discos de Rock.
Juan,  eu amo você!