quinta-feira, 27 de setembro de 2012
Carta aberta
Desejo que não mais diga meu simples nome em vão.
E quando acordar com raiva, indignado com a vida, não relacione o fato a minha pessoa.
Siga em frente e finja que eu não existo - assim como tenho feito com o que sobrou de você em mim.
Divirta-se! Saia de casa sem medo de me encontrar por aí.
E, se um dia me encontrar, faça de conta que nunca me conheceu. Acredite, farei o mesmo.
Cansei de ouvir versões de uma música mal cantada.
De verdade, estou bem exausta desse jogo de disse-me-disse.
Não estrague mais o meu dia com o simples fato de existir. Não exploda meu coração com esse bombardeio de mentiras e falsas afirmações.
Não quero mais ouvir esse papo de "cada um tem uma versão". Por favor, há apenas uma versão interpretada de duas formas: A minha e a sua.
Eu vivi e senti 100. Você viveu e sentiu 0. É assim. É a vida. Já me conformei e entendi que não aconteceu da mesma maneira. Basta!
Então, pra quê dar ouvidos ou alimentar a curiosidade alheia?
Não há motivos para continuar abastecendo essa lenda sem fim.
Assinar:
Postar comentários (Atom)

Nenhum comentário:
Postar um comentário